segunda-feira, 25 de março de 2013

Ozônio e a Máfia dos Laboratórios Milhares de pessoas em Hospitais por causa de infecções, sérios problemas por proliferação de microorganismos acabando com a saúde. Milhares de pessoas nas UTIs, sem que haja necessidade, mais isso, acarreta enormes valores nos bolsos destes mafiosos da saúde.

Ozônio e a Máfia dos Laboratórios


Milhares de pessoas em Hospitais por causa de infecções, sérios problemas por proliferação de microorganismos acabando com a saúde.  Milhares de pessoas nas UTIs, sem que haja necessidade, mais isso, acarreta enormes valores nos bolsos destes mafiosos da saúde.  A dor de seus familiares e ânsia da cura para o ente querido, fica no obscurecimento mental da população por técnicas naturais, baratas e com muito maior resultado. Por causa do que ? Por causa do interesse corporativo e do bolso de poucos, mesmo que estes outros estejam morrendo o que interessa é o dinheiro.   Eu aconselho à anos o uso do Ozônio e agora alguns médicos sérios vêm tentando usar no Brasil. Mais não existe interesse do Ministério da Saúde porque alguém lá de dentro vai perder muito dinheiro.  Segue uma matéria sobre o assunto.      Busquem alternativas elas existem, não aceitem tudo o que lhes digam, a alopatia não é a terapia da cura, mais da pura enganação. 


O gás ozônio (O3), já usado na indústria química e no tratamento de água, ganha espaço em diferentes ramos da medicina. Chamado de ozonioterapia, a técnica usa o gás para tratar inflamações, alergias de pele, infecções agudas, problemas circulatórios e até de imunidade. O problema é que o Ministério da Saúde não reconhece a eficácia do procedimento.

O gás misturado à água, em óleo, ou injetado como vapor em um saco plástico, é aplicado em queimaduras, feridas e na corrente sanguínea com a função de amenizar sintomas.
Uma pesquisa recente da USP (Universidade de São Paulo) mostrou inclusive que o ozônio também é capaz de matar as temidas superbactérias (bactérias resistentes a antibióticos), incluindo a KPC, cuja infecção já atinge 13 Estados brasileiros e matou 20 pessoas.
Especialistas tentam incorporar terapia com ozônio na saúde pública
No Brasil, a técnica é utilizada e defendida por pelo menos 200 médicos que fazem parte da Abroz (Associação Brasileira de Ozonioterapia), mesmo sem apoio do governo. A entidade já fez pedidos recorrentes de inclusão da técnica no SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo a diretora da Abroz, Emília Gadelha, a associação negocia há seis anos para incluir a técnica no sistema público. Para isso, já encaminhou uma série de documentos ao governo que comprovam sua eficácia. O Ministério disse que ainda está estudando a proposta.
A dificuldade de inclusão no país, segundo a diretora da Abroz, se dá pela burocracia e por conflito de interesses.
- É tanta burocracia! Mandamos papéis para o Conselho Federal de Medicina, Conselho Regional de Medicina de São Paulo; fizemos reunião com o Ministério da Saúde. Mas hoje em dia a medicina usa um critério dado pela indústria farmacêutica.
Em dezembro de 2010, o ministério realizou uma audiência pública para reunir essas informações. Ao ser questionado sobre a possibilidade de inserção do tratamento, o ministério respondeu por e-mail.
- Atendendo ao pedido de entidades médicas, o Ministério da Saúde continuará recebendo informações sobre as tecnologias em estudo e apresentadas na audiência pública até o próximo mês de março. Depois do prazo, as considerações serão enviadas à Citec (Comissão de Incorporação de Tecnologia) para análise e decisão. 
O governo não disse até quando vai dar uma resposta. A incorporação de tecnologias no SUS é feita a partir da análise da eficácia, efetividade e custo-benefício dos medicamentos e produtos e deve ser acompanhada de regras precisas quanto à indicação e forma de uso.
De acordo com a diretora da Abroz, o uso do ozônio nesses tratamentos diminuiria custos para o sistema público, pois os resultados são mais rápidos e os equipamentos necessários, segundo ela, não são caros. Um gerador de ozônio (máquina que converte oxigênio em ozônio) pode ser adquirido por R$ 1.000, em média.
- Em termos de saúde pública, acho um desperdício não usar o ozonioterapia. Uma ferida crônica de pé diabético demora de oito meses a dois anos para fechar. Quando médicos cubanos usam o ozônio, demora no máximo dois, três meses. Fora que diminui muito a chance de amputação do membro.
Para Hermelinda Pedrosa, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes, faltam evidências científicas que comprovem a eficácia do ozônio do tratamento das feridas causadas pela doença.
- No meu conhecimento, a ozonioterapia não dispõe de dados científicos robustos que dizem que a medida traga um efeito positivo. Não é uma ferramenta consensual no campo científico.
Combate à superbactéria não é consenso
Outro ponto que divide os médicos é a ação antibacteriana do ozônio. O imunologista Glacus de Souza Brito, do Departamento de Imunologia da USP (Universidade de São Paulo) demonstrou o poder do gás em eliminar superbactérias.
Um ensaio clínico realizado por ele no Hospital das Clínicas de São Paulo, no Departamento de Cirurgia de Trauma, conseguiu eliminar dez tipos de bactérias hospitalares multirresistentes aos antibióticos com apenas cinco minutos de exposição ao gás. Uma das cepas estudadas foi a KPC.
- Seria uma formas de tratar a KPC, mas estamos ainda montando o estudo que tem que ser aprovado no Comitê de Ética da USP.
Dada a aprovação, o estudo precisa ainda ser liberado pelo Comitê de Ética Médica Nacional e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usado em seres humanos.
Se o procedimento indicado for aceito, terá como método a “ozonização do sangue”, ou seja, será retirada uma amostra de sangue que será misturada ao ozônio e reinjetada na corrente sanguínea. O imunologista diz que o procedimento é seguro.
- Não tem efeito colateral, porque depois que o ozônio entra no corpo vira oxigênio em alta concentração, que funciona como um medicamento.
O infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), no entanto, não reconhece a eficácia da ozonioterapia para tratar superbactérias. 
- Nunca usei para tratar infecção por bactéria multirresistente e nunca ouvi falar sobre a real eficácia do ozônio em tratamentos infectocontagiosos.
http://projetonovasonorum.blogspot.com.br/2011_04_01_archive.html

O Ozonio, as Amputações e a Diabete. Os numeros colocados pelo Dr. Glaucus são assustadores. A utilização do ozonio reduziria em 80% dos casos de amputações de pé diabético por gangrena, além de se ter a perspectiva de reduzir em até 30% o custo do SUS no tratamento de diversas patologias.

Em entrevista , Dr. Glacus de Souza Brito, coordenador do Projeto de Pesquisas com Ozônio na USP, falou dos benefícios do uso do ozônio, cuja experiência internacional tem demonstrado sua eficácia, em tratamentos que vão desde enxaqueca, acne, feridas crônicas, hérnia de disco até a redução de 80% dos casos de amputaçõe de pé diabético por gangrena, além de se ter a perspectiva de reduzir em até 30% o custo do SUS no tratamento de diversas patologias.

De acordo com pesquisas internacionais, a ozonioterapia poderia reduzir em até 80% a taxa de amputação de membros de pacientes com gangrena diabética e diminuir até 25% os custos no tratamento de feridas crônicas, infecções, inflamações e da dor, uma vez que nos países onde o tratamento é regulamentado houve redução de 27% no consumo total de antibióticos e de 22% no consumo de analgésicos. Mas porque então não regulamentar o tratamento? O CFM (Conselho Federal de Medicina) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) argumentam que o método que usa ozônio para o tratamento de doenças, chamado ozonioterapia, não tem amparo científico e, portanto, não pode ser regulamentado.

O primeiro registro da utilização do ozônio para fins terapêutico foi em 1885, seguindo-se outro caso em 1892, em que o ozônio foi utilizado para o tratamento de tuberculose. Em 1902, foi registrado o seu uso no tratamento de surdez crônica. O ozônio foi tornando-se cada vez mais popular e foi amplamente utilizado durante a I Guerra Mundial depois de verificadas as suas propriedades anti-inflamatórias e anti-infecciosas após a aplicação nas feridas infectadas e gangrena dos soldados. Segundo Dr. Glacus, os Estados Unidos usou o tratamento com ozônio com muito sucesso, de 1885 até 1932, mas em 1933 a AMA (American Medical Association) proibiu o uso do ozônio alegando que não pode haver terapia que venha competir com os medicamentos da indústria farmacêutica, e o médico que praticasse tinha sua licença cassada.

Atualmente, a ozonioterapia já foi regulamentada em vários países como Rússia, Cuba, Alemanha, berço da ozonioterapia e onde mais de 20 mil médicos praticam a técnica, e Itália. Nos Estados Unidos, 15 Estados conseguiram liberar o uso do ozônio na medicina por meio de leis estaduais, que garantem ao cidadão o direito de utilizar a terapia que lhe convém, mas é preciso que o médico seja credenciado e que ambos, médico e paciente, assinem um termo de responsabilidade sobre as implicações do tratamento. Ao longo de 2009 e 2010, o grupo de pesquisadores da USP, coordenado pelo Dr. Glacus, testou o uso do ozônio para inativar dez tipos de bactérias, entre elas a KPC, uma das mais resistentes e que tem levado muitos pacientes à morte. 
Segundo Dr. Glacus, bastaram 5 minutos de exposição ao jato de ozônio para os agentes infecciosos fossem inativados. O mecanismo de ação é que o ozônio destrói as paredes dos microorganismos. Internacionalmente, relata-se que entre as doenças combatidas pela ozonioterapia estão a asma, artrite, arteriosclerose, diversas doenças dermatológicas como acne, micoses, eczema e psoríase, tratamento de feridas infectadas e doenças causadas por vírus, como herpes e hepatites crônicas virais, além de combater a celulite e a gordura localizada e ser eficaz no tratamento antienvelhecimento.
São vários os métodos de aplicação da ozonioterapia: hidrozonioterapia, que consiste em diluir o ozônio em água e aplicar na zona do corpo a ser tratada ou ainda ingerir a mistura; vapor, em que o ozônio é aplicado no corpo através de vaporizações, saunas; óleos ozonizados, óleos embebidos em ozônio são aplicados com movimentos de massagem na zonado corpo a ser tratada, ou na cobertura de feridas ; injeção subcutânea, em que o ozônio é injetado na zona subcutânea da pele e auto-hemotransfusão, no qual se retira certo volume de sangue e depois acrescenta-se ozônio ao sangue e depois reintroduzir esta mistura no organismo, pela mesma veia em que se coletou. No Protocolo de Pesquisa desenvolvido no Hospital das Clínicas, para o tratamento do pé diabético, será utilizada a lavagem dos ferimentos com água ou soro fisiológico ozonizado e nebulização da ferida dentro de sacos plásticos por uma hora. Este procedimento pode ser realizado, por exemplo, à beira do leito do paciente, em serviços ambulatoriais de tratamentos de feridas ou até mesmo na residência do paciente. Dr. Glacus é médico pesquisador do Departamento de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da USP, consultor da Organização Mundial de Saúde e Coordenador do Projeto de Pesquisas com Ozônio na USP. Incansável batalhador pela regulamentação da ozonioterapia no Brasil, ele finalizou a entrevista dizendo à nossa reportagem: “Eu não vim para este mundo para ser um mero prescritor, para alimentar a ganância de lucros da indústria farmacêutica, mas sim para procurar os meios para uma efetiva cura dos pacientes”. 
 http://www.youtube.com/watch?v=uULJ_Blql-o