domingo, 14 de abril de 2013

A UTILIZAÇÃO DO ÓLEO OZONIZADO PARA O TRATAMENTO TÓPICO. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS. . PARTE 2



A UTILIZAÇÃO DO OZÔNIO NA MEDICINA

E. A. Fish foi o primeiro a colocar em prática o uso do ozônio em sua clínicaodontológica. (BOCCI, 2005)
O doutor E. Payr, cirurgião, com a utilização do ozônio tratou de gangrenas e mais tarde provou a eficácia deste no tratamento cirúrgico. Posteriormente viria a ser o primeiro a injetar o gás via venosa, bem lentamente com sucesso. Infelizmente, pelo uso inapropriado do gás por indivíduos sem nenhuma prática, tanto na ozonioterapia como na própria medicina, acabaram por condenar o uso do ozônio em alguns países, após terem realizado a aplicação via venosa do gás indevidamente e provocando a morte de indivíduos por embolismo. (BOCCI, 2005)
O sucesso da ozonioterapia depende que a dose e a concentração de ozônio estejam corretas. Para que isso ocorra o gerador de ozônio deve estar sempre em manutenção e calibrado corretamente (BOCCI, 2005).
Os materiais utilizados para manusear o ozônio devem ser feitos de
componentes resistentes, como seringa de silicone. Atualmente existem lugares aonde materiais que não são resistentes ao ozônio são utilizados para esta terapia, gerando resultados questionáveis, e até não produtivos (OLIVEIRA, 2008).
A ozonioterapia não é baseada em homeopatia, mas sim na farmacologia, onde o ozônio age como uma droga real, que precisa ser usado com precisão.

As principais indicações da ozonioterapia na medicina são:

-Doenças infecciosas
-Doenças vasculares e isquêmicas
-Doenças oftálmicas
-Doenças ortopédicas
-Doenças dermatológicas
-Doenças pulmonares
-Doenças renais
-Doenças hematológicas
-Doenças neurodegenerativas
-Doenças auto-imunes




OZONIOTERAPIA NA MEDICINA VETERINÁRIA


O surgimento de outras opções de terapias para os animais deve-se
principalmente ao interesse veterinário em suprir as exigências dos animais pets e de seus proprietários, que muitas vezes adquirem esses como mais um membro da família, tanto os domésticos como os exóticos. A ozonioterapia veterinária vem discretamente dando pequenos passos em diversos países, aumentando seu campo de atuação, pois é economicamente viável, os tratamentos são menos
invasivos que os tradicionais, excelentes resultados na medicina humana e sem efeitos colaterais quando aplicada adequadamente.
O ozônio tópico mostrou ser eficiente contra dermatomicoses, osteomielites, feridas infectadas, fístulas e doenças do úbere de bovinos e equinos (SARTORI,1994).

Em Buenos Aires, o médico veterinário G. C. VIGLINO (2008), utiliza rotineiramente a ozonioterapia nas principais enfermidades que acometem os equinos com grande êxito; como exemplo: abcessos, sinusites, sinovites, inflamações, lesões teciduais, enfermidades isquêmicas vasculares como laminites agudas, linfangites e feridas.

A ozonioterapia em Cuba é uma das mais desenvolvidas, tanto na medicina humana quanto na veterinária onde já foram realizados tratamentos para enfermidades como a parvovirose canina através da autohemoterapia maior e para giardíase com a ingestão de óleo ozonizado, descritos por ZULLYT et.al (2008).

A, OGATA (2000), relata a aplicação intramamária de gás ozônio em mastite clínica de vacas leiteiras com sucesso.
Na Coréia entre diversos relatos, destaca-se o tratamento de hérnia discal em cães utilizando o guia fluoroscópico para a aplicação do gás (HAN et.al, 2007).

No Brasil a Universidade Federal de Uberlândia possui grande destaque desenvolvimento da ozonioterapia veterinária, publicando trabalhos que mostram o sucesso desta terapia nas mais diversas enfermidades que acometem os animais, destacando-se: (www.ozonimal.famev.ufu.br, acesso em 10/10/2008).

-Erliquiose canina utilizando autohemoterapia maior ozonizada de duas a trêsvezes por semana, totalizando 10 sesões para cura total.

-Habronemose rostral em uma égua: o tratamento foi realizado com ozonioterapia tópica de água e óleo e sistêmica com autohemoterapia. Houve gradativa formação de tecido de regeneração em substituição a pele necrosada, com rápida redução
da área afetada e decorridos dois meses de tratamento, a regeneração tecidual e cicatrização de quase toda a superfície lesada apontaram para a cura clínica do animal.

-Dermatofitose em cães: apenas com aplicação tópica de óleo e água por 40 dias.

-Dermatofitose em rãs: administração tópica de óleo e água, sendo que as lesões iniciais desapareceram na 2°semana.

-Efeito tóxico do ozônio em Camundongos através da inalação do gás ozônio.

-Tratamento de lesão entre boleto e canela de égua por arame farpado: com aplicação tópica de óleo e água ozonizados associados com insuflação de ozônio em bags.

Além de outros trabalhos como (www.ozonimal.famev.ufu.br, acesso em
10/10/2008):

-Avaliação da influência do ozônio sobre a microbiota do leite “in natura”
-Avaliação microbiológica do gás ozônio e da estufa a seco na esterilização de fios cirúrgicos.

-O ozônio na descontaminação bacteriana da água de bebedouros de bovinos.

-Influência do borbulhamento com ozônio sobre a microbiota bacteriana superficial e comportamento do carrapato. Boophilus microplus.

-Eficiência do borbulhamento com ozônio na esterilização de microrganismos aeróbios mesófilos de ogivas de estetoscópios.

-O gás ozônio na descontaminação de ambientes cirúrgicos.

-A avaliação das microondas e do ozônio na esterilização de garrafas descartáveis para cultivo celular.

-Avaliação microbiológica da eficiência do gás ozônio na esterilização de vacinas autógenas contra fibropapilomatose bovina.

-Valores biométricos em cães submetidos à terapia inalatória com gás ozônio.

-Análise microbiológica comparativa entre estufa à seco e gás ozônio na esterilização de materiais cirúrgicos.

-Estudo das alterações urinárias em cães submetidos à inaloterapia com ozônio.

-Avaliação microbiológica comparativa entre pastilhas de formol e gás ozônio na esterilização de instrumentais cirúrgicos.

-Eficiência da ozonização na redução de Pseudomonas fluorescens inoculadas em leite cru.

-Quantificação de ozônio no leite bovino “in natura”.

-Pesquisa de alterações oxidativas no leite bovino “in natura” ozonizado.

-Ação do borbulhamento dos gases ozônio e oxigênio sobre a redução de Staphylococcus aureus e Escherichia coli inoculados em carne de frango.

-Utilização da água ozonizada como tratamento alternativo para cistite em cães.

-Eficiência do ozônio na redução de bactérias aeróbias mesófilas em efluentes de matadouros frigoríficos.

-Características físico-químicas do leite bovino “in natura” submetido a diferentes tempos de ozonização.

-Influência da ozonização sobre as bactérias mesófilas, bolores e leveduras e staphylococcus coagulase positivo de salmouras para queijo.

-Efeito da autohemoterapia com sangue ozonizado no tratamento da anemia infecciosa equina.

-Eficácia da insuflação da mistura gasosa O2 e ozônio no tratamento da mastite subclínica em vacas em lactação.

-Influência do ozônio sobre a motilidade e mortalidade de carrapatos Boophilus microplus e Riphicephalus sanguineus.

-Ação da mistura oxigênio/ozônio na descontaminação bacteriana de tanques de piscicultura e sobre a fisiologia de rãs (Rana catesbeiana shaw).

-Avaliação da eficiência do ozônio na descontaminação bacteriana de tanques de piscicultura e sobre a fisiologia de peixes ornamentais da espécie mato grosso
(Hyphessobrecon serpae).

-Ação do ozônio sobre os térmites (cupins) em pastagens degradadas.

-Utilização da mistura oxigênio/ozônio na descontaminação de termômetros de uso veterinário.

-O gás ozônio na descontaminação de águas de esterilizadores de matadouros frigoríficos.

-Influência do ozônio na inibição da evaginação de cistos de Taenia saginata.

-Eficiência da ozonioterapia na regeneração de lesões cutâneas em eqüinos- relato de caso.

-Avaliação comportamental de baratas (Periplaneta americana) submetidas à mistura oxigênio-ozônio em ambiente fechado.

www.ozone.br.vu
 


 
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