A aplicação tópica pode ser feita através da utilização de água, óleo e cremes ozonizados. Possui baixo custo, elevada eficácia no combate de vírus e bactérias, não possui contraindicação além do tempo de cicatrização ser inferior quando comparado aos tratamentos convencionais. A aplicação do ozônio tópico desempenha ação antisséptica e estimulante da cicatrização já que promove a proliferação e remodelação de células teciduais (BOCCI, 2005).
O óleo ozonizado também pode ser administrado em cápsulas por via oral, supositórios, colírios, aplicados diretamente no reto e vagina (BOCCI, 2005).
O ozônio quando misturado com óleo (LOPEZ, 2003) exerce vantagens, uma vez que o veículo se mantém em contato com as superfícies por mais tempo, exercendo suas funções por um período superior. Enquanto a meia vida do ozônio sob a forma gasosa é efêmera, sob a forma de óleo o mesmo permite estocagem por vários meses, dispensando com isto a necessidade de gerador (BOCCI, 2005). Estas vantagens oferecidas fazem com que haja diminuição dos custos, servindo como estratégia interessante do ponto de vista biológico e econômico.
O ozônio misturado com óleos por meio de descargas elétricas; como por exemplo, os de coco, são ricos em ácidos insaturados; que quando ozonizados formam ozonídeos, de sua hidrólise podem ser gerados aldeidos, cetonas e peróxidos de hidrogênio, responsáveis pelo desencadeamento das reações bioquimicas. Esses compostos (aldeídos, cetonas e peróxido de hidrogênio) do óleo ozonizado possuem várias funções no organismo, como: estimulação dos sistemas enzimáticos de óxido de redução influência sobre o transporte de oxigênio aos tecidos e sobre cadeia respiratória das mitocôndrias, ação antimicrobiana, efeito sinérgico de estimulação da capacidade fagocitária que possuem ação germicida. Assim o óleo ozonizado contribui de forma benéfica na reparação tecidual de úlceras e feridas.