Ozonioterapia no tratamento de câncer
(Relato de Caso) - Dr. Carlos Heitor Pioli (médico)
Nos últimos anos, o emprego clínico da ozonioterapia vem, aos poucos, ganhando caráter científico devido a pesquisas que relatam seus efeitos no sistema imunológico e no sistema de oxidação e antioxidação celular da hemoglobina.
Além disto, as pesquisas demonstram que o ozônio é naturalmente produzido no organismo a partir da ativação pelos anticorpos, atuando no processo de destruição de bactérias e contribuindo no funcionamento do sistema imunológico.
A esse respeito, teoricamente, quando se administra ozônio em condições terapêuticas controladas, o organismo humano não reconhece o gás como estranho ao mesmo, mas sim como complementar a um mecanismo de proteção que lhe é peculiar na ativação de anticorpos, que produz resposta imunológica contra microrganismos patogênicos.
Diversas são as condições clínicas que podem ser beneficiadas, segundo a literatura, pela ozonioterapia, além do tratamento de feridas: doenças arteriais periféricas, coronarianas, AVC e outros distúrbios circulatórios cerebrais, Alzheimer, sinusite, retinopatia, glaucoma, distúrbios auditivos de origem vascular, ortopédicas, osteoporose, hepatite, AIDS, herpes simples, herpes zoster, imunodeficiências, dislipidemia, câncer, colite ulcerativa, prostatite, fístulas e fissuras anais, cicatrização cirúrgica e controle de infecção.
De acordo com a sociedade da Rússia, o ozônio é indicado em diversas áreas, como neurologia, obstetrícia, oftalmologia, dermatologia, cirurgias, para infecções venéreas, entre outras.
Além disto, estuda-se o ozônio não somente para tratamento de patologias, como foi o caso de uma investigação sobre o uso eficaz deste gás para prevenção da isquemia de reperfusão hepática durante o transplante de fígado.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM
REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA SOBRE O USOTERAPÊUTICO DO OZÔNIO EM FERIDAS
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