E. A. Fish foi o primeiro a colocar em prática o uso do ozônio em sua clínica odontológica.O doutor E. Payr, cirurgião, com a utilização do ozônio tratou de gangrenas e mais tarde provou a eficácia deste no tratamento cirúrgico. Posteriormente viria a ser o primeiro a injetar o gás via venosa, bem lentamente com sucesso. Infelizmente, pelo uso inapropriado do gás por indivíduos sem nenhuma prática, tanto na ozonioterapia como na própria medicina, acabaram por condenar o uso do ozônio em alguns países, após terem realizado a aplicação via venosa do gás indevidamente e provocando a morte de indivíduos por embolismo. (BOCCI, 2005)
O sucesso da ozonioterapia depende que a dose e a concentração de ozônio estejam corretas. Para que isso ocorra o gerador de ozônio deve estar sempre em manutenção e calibrado corretamente. (BOCCI, 2005) Os materiais utilizados para manusear o ozônio devem ser feitos de componentes resistentes, como seringa de silicone. Atualmente existem lugares aonde materiais que não são resistentes ao ozônio são utilizados para esta terapia, gerando resultados questionáveis, e até não produtivos. (OLIVEIRA, 2008) A ozonioterapia não é baseada em homeopatia, mas sim na farmacologia, onde o ozônio age como uma droga real, que precisa ser usado com precisão. As principais indicações da ozonioterapia na medicina são:
-Doenças infecciosas
-Doenças vasculares e isquêmicas
-Doenças oftálmicas
-Doenças ortopédicas
-Doenças dermatológicas
-Doenças pulmonares
-Doenças renais
-Doenças hematológicas
-Doenças neurodegenerativas
-Doenças auto-imunes